Projeto vai desenvolver motores movidos a biocombustíveis

Foto: Getty Images

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Peugeot Citröen aprovaram uma proposta que tem como objetivo criar um Centro de Pesquisa em Engenharia para desenvolver motores a combustão movidos a biocombustíveis.

O centro será formado por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Mauá de Tecnologia e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Essas instituições desenvolverão em conjunto o projeto de pesquisa que vai criar o conceito de um motor a etanol, que deverá apresentar melhor desempenho do que os desenvolvidos nas últimas décadas no Brasil.

A FAPESP e a Peugeot vão apoiar o centro por quatro anos, com possibilidade de renovação por mais seis anos.

Um comitê internacional composto por pesquisadores do Paris Institute of Technology (ParisTech), do Instituto Politécnico de Turim, e das Universidades de Cambridge, do Reino Unido, Técnica de Darmstadt, da Alemanha, e da University College London, do Reino Unido, vai assessorar a condução do projeto.

O centro deverá investigar, entre outros temas, as novas configurações de motores movidos a diferentes biocombustíveis (incluindo veículos híbridos, redução de consumo e de emissão de gases) e os impactos e a viabilidade econômica e ambiental de biocombustíveis. 

A meta é que o projeto reúna esse grupo de pesquisadores especializados num primeiro momento e, em breve, atraia outros pesquisadores, além de novos projetos e empresas, diversificando as fontes de financiamento e tornando o projeto autossustentável.

A iniciativa de financiar o projeto no Brasil foi tomada pela Peugeot após a matriz ter decidido, em 2008, que a filial brasileira seria o polo de competência da montadora em pesquisa na área de biocombustíveis, devido a experiência brasileira nesse campo. Desde então, todos os recursos globais da empresa para essa finalidade são destinados ao Brasil, para que a filial coordene os projetos na área.

2014-01-02T13:42:00-02:002 de janeiro de 2014|Mercado de Combustíveis|

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