Pode-se dizer que o Monza foi um dos carros mais populares no Brasil entre os anos 80 e 90, contabilizando 850 mil unidades comercializadas desde seu lançamento, em 1982, até sua produção ser encerrada, em 1996. Ele foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano em 1983, 1987 e 1988 e por três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986) foi o carro mais vendido por aqui. Mas por que o carro da montadora GM fez tanto sucesso?
Muitos acreditam que o Monza foi a realização de um sonho de criança para muitos proprietários, que tinham o que todos desejam em um carro para ser usado no dia a dia. O modelo de lançamento era equipado com motor 1.6 l, carroceria hatch e opções de câmbio manual de quatro ou cinco velocidades. Posteriormente, a montadora lançou o modelo 1.8 l como resposta às críticas de que o modelo de lançamento não era tão potente. Em 1983 foi lançada a versão Sedan do Monza, com opções de quatro e duas portas.
Até 1984 o carro havia sido comercializado nos modelos SL e SL/E. Em 1985 foi lançada a versão esportiva, o modelo S/R, que contava com detalhes exclusivos, motor 1.8 l, carburador de comando duplo e sistema otimizado de escape. Em 1987, a montadora inovou novamente e lançou o modelo mais luxuoso da linha, o Classic. Esta versão contava com um potente motor 2.0 l e câmbio automático. Em 1989, o carro ganhou injeção eletrônica no modelo 500 EF, com uma potência mais elevada de 116 CV, dando ao carro o título de primeiro automóvel movido a álcool e que contava com a injeção eletrônica!
Nos anos 90, o carro ganhou uma reestilização em sua carroceria e uma nova injeção eletrônica com sistema Multec 700. Em 1994, o lançamento da exclusiva versão Hi-Tech deu o que falar, com um inovador painel digitalizado e freios ABS.
As vendas do Monza começaram a despencar em 1996, quando o Chevrolet Vectra segunda geração começou a fazer a cabeça dos brasileiros e a montadora decidiu descontinuar a produção do Monza.
Você teve um Monza ou ainda tem? Conte para nós nos comentários como é essa paixão!
